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terça-feira, 19 de março de 2013



Governador Mangabeira - Ba - felicidades muitas felicidades.

Governador Mangabeira "Os atrativos teus"

Uma cidade pacata e de gente acolhedora e hospitaleira, Governador Mangabeira aparentemente não é uma cidade muito grande, principalmente quando comparada a sua capital que tem 707 km². Ela tem uma área de 94 km² distribuídos em várias localidades, distande 132 km de Salvador e estando a 204 m de altitude acima do nível do mar, segundo o Atlas de Desenvolvimento Humano / PNUD. Mas o que uma cidade pequena tem de mais atraente é a sua gente, gente essa que é humilde, mas mostra a sua nobreza ao ser humana para com seus conterrâneos e visitantes também.
O Arraial de Cabeças – como antes era conhecida – foi emancipada em 14 de março de 1962 com a ajuda do então deputado, o Dr. Otávio Mangabeira, para o qual foi rendida a homenagem que se encontra no nome da cidade. A nossa pequena população começou com duas famílias que vieram habitar a nossa cidade, daí começamos a crescer em termos populacionais. A sociedade de Governador Mangabeira, minha cidade querida, que de arraial passou a vila em 1934 e emancipou-se em 1962 começava assim sua história de luta e alegrias constantes.
Em 1970 éramos em 12.941 habitantes, dos quais 2.562 residentes na zona urbana e 10.481 na zona rural e agora, no último censo do IBGE, estão em 19.828 sendo que a maior parte da população é feminina segundo o dado que nos mostra que 51% da população é feminina e 49% masculina.
Com o aumento da população podemos notar a importância que uma cidade calma tem. Minha linda cidade acaba se tornando um refúgio da paz, uma lugar onde as pessoas procuram para serem felizes ao encontrarem a paz de espírito, uma vez que o índice de violência é muito baixo, quase inexistente, um lugar onde as pessoas morrem de velhice, depois de terem vivido os últimos dias de sua vida num lugar sossegado perto de quem ama.
Mas Governador Mangabeira não é uma cidade apenas procurada por idosos que querem passar os últimos dias de sua vida sossegados, não, a cidade também tem vários jovens espalhados por ela e que não reclamam de viverem aqui. É bem verdade que não temos muitas opções de lazer, mas por outro lado, como eu já disse anteriormente, nós somos um povo muito acolhedor e comunicativo, assim, todos se conhecem facilmente fazendo verdadeiras amizades que duraram por muitos e muitos anos, marcamos encontros e rodas de conversas, onde trocamos idéias e com o diálogo aprendemos muitas coisas a partir do conhecimento dos outros. Com esta forma de diversão, deixamos de ter a amizade como algo descartável, como são as amizades de baladas, e passamos a ter amizades duradouras resgatando assim um valor moral que vem se perdendo com a secularização. Além das amizades que temos para curtir, temos ainda a opção do teatro, o “Frutos da Utopia”, um grupo teatral que nasceu a partir de um trabalho de escola há doze anos atrás e que até hoje faz o público rir e também chorar nos trazendo cultura, educação e lazer ao mostrar-nos peças interativas e de grande valor ético, temos também vários grupos musicais dos quais eu posso citar o “Bom de +”, um grupo de música formado por jovens da própria cidade e que levam a música do partido alto a todo o seu público e tem até fã clube. O que acontece com mais freqüência nas cidades pequenas também é o exercício da religiosidade, onde todos – ou quase todos – moradores tem uma religião e praticam, o que tem a vantagem de servir a Deus além de ser outra forma de diversão, uma vez que conhecemos outras pessoas e reencontramos os nossos amigos.
Com isso, eu quero mostrar a importância da minha cidade, ao relatá-los os costumes de sua população, a sua hospitalidade que cativou todos os moradores e admiradores que até hoje procuram nossa cidade, seja para visitar ou em outro caso até morar, ao notar que ela se enquadra num perfil de cidade sossegada e tranquila, onde as pessoas vivem bem como uma grande família. A Nossa cidade tem muitos valores que cidades maiores não tem, e um trecho do poema de Castro Alves – À Capela do Almeida – nos fala muito sobre isso:

“Que importa por longas terras
Se ostentem mil maravilhas?
Paris, Nápoles, Servilha,
Não têm os atrativos teus.
Em vez de luxo – tem flores,
Em vez de sedas – perfumes,
Em vez de bailes, os lumes
Das estrelinhas do céu”.

Texto de Jully Costa

1 comentários:

Anônimo disse...

Felicidades cidade Maravilhosa!!!