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terça-feira, 20 de abril de 2010



Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... Saber viver!!!

Charles Chaplin

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Melhor Espetáculo – Uma vez, nada mais.
Melhor Espetáculo Infanto- juvenil – Os Donos da terra.
Melhor Texto – Cleise Mendes – Joana D´Arc.
Melhor Direção – João Gonzaga – Os Donos da terra.
Melhor Atriz – Aicha Marques – Uma vez, nada mais.
Melhor Ator – Harildo Déda – A Última sessão de teatro.
Revelação – Susan Kalik –
Direção – Pluft, O fantasminha.
Categoria Especial – Jarbas Bittencourt – Direção musical do Espetáculo Shirê Obá.


viVA ao TeatroOoOoOooO...


"Esperai! esperai! deixai que eu beba Esta selvagem, livre poesia"


"Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes Embuçado nos céus?"


"Mas eu, Senhor!... Eu triste abandonada Em meio das areias esgarrada, Perdida marcho em vão!"




"Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus"




"Hoje míseros escravos, Sem luz, sem ar, sem razão... "







"Albatroz! Albatroz! águia do oceano..."




Somos livres quando amamos a Vida. Amamos os outros,sem expectativas, sem vir-a-ser. Somos livres quando dizemos o que queremos, sem nada querer, somos livres... A liberdade são todas as possibilidades latentes, virtuais, da Vida-sendo. Se existisse uma metáfora capaz de (re)velar o que penso sobre a liberdade, não saberia como. Mas, o rio(!). Ah! O rio. O rio corre, as águas do rio (que não são do rio) correm... mas, sem correr, correndo. Ah!As pedras do rio, que não são do rio, são o que são: pedras... Os peixes do rio, que não são do... Somos livres como o rio quando queremos e deixamos correr, tranqüilo, sereno, às vezes,furioso, fervoroso, o outro. Aliás, melhor seria dizer, os outros (os outros dos outros e os outros de nós mesmos)... Deixamos, por amar. Por amar ser livre, ser o outro, sendo... Liberdade: direito pleno do Ser-vida. Liberdade, com asas, sem asas, sendo: celebração do acontecimento-aí, presente, instante: amor planejado, sem sê-lo, paradoxalmente, a espera, sem espera, do néon. Somos livres. Livres porque somos os outros, sendo nós mesmos. Somos livres. Porque somos o próprio paradoxo do-sim-do-não. Quão tolos somos quando não vivemos, no aqui-e-agora, no instante da vida-sendo; quando não acolhemos o que-é por medo do desconhecido, do vazio, do silêncio (que, muitas vezes, é muito barulhento)... Quão tolos somos quando repetimos, repetimos e repetimos sem arte, sem pulsar, sem abertura para o inesperado, o impresivível, o fora do script... Quão tolos somos quando imaginamos ser mais do que o outro... Livres. Somos? Podemos dizer/ouvir o que precisamos, sem nada saber, às vezes, sem ao menos querer...? Somos? O que somos mesmo? O que queremos? Sei o que precisamos: viver. Hoje, mais do que nunca, preservar a vida. Estamos morrendo... vamos morrer... estamos matando a humanidade em nós... estamos matando as possibilidades... Éh! Somos livres?